sexta-feira, 30 de março de 2012




quinta-feira, 29 de março de 2012

Quando o infinito particular não é aceito pelo universo ao meu redor


Domingo. Verão. Shopping! Fui ao cinema assistir a “A invenção de Hugo Cabret”, de Martin Scorsese (recomendadíssimo! Eu me emocionei). Após o filme, aproveitei a temperatura agradável e fui à praça de alimentação. Terminando o lanche, observei uma família se sentar numa mesa próxima.

Pai, mãe, filha e filho. O rapaz estava cheio de sacolas com presentes. Pela felicidade, deveria estar comemorando algo. Sorridentes, fizeram os pedidos. Pouco depois, o rapaz se levantou para receber os cumprimentos de um amigo. Conversaram por uns bons minutos e se despediram.

Pouco depois, mãe e filha anunciaram uma saída rápida. Banheiro. Foi então que ouvi o seguinte diálogo:

— Precisava de tudo isso? — indaga o pai num tom nervoso.

— De tudo isso o quê? — o filho em tom desafiador.

— De todo esse… De todo esse escândalo?

— Que escândalo?

— Não se faça de desentendido, Rafael. Seu… Amigo.

— O que tem o meu amigo?

— Precisava mesmo dessa cena toda? De tantos risinhos, de tantas…

— Tantas desmunhecadas, tantos trejeitos? Pai, eu SOU assim, eu NASCI assim, eu SOU gay!

— Mas o mundo inteiro tem que ficar sabendo? Pessoas que nem te conhecem? Precisa escrever na testa? Ou é isso mesmo que você está querendo? Pelo amor de Deus, meu filho, você não pode ser mais discreto?

— Mais discreto? Quer dizer, menos gay?

— Entenda do jeito que quiser. Só acho que, pelo menos em público, você deveria tentar se parecer com um homem de verdade.

Ao ouvir isso, o rapaz simplesmente se levantou, pegou suas sacolas e saiu. Eu fiquei exatamente onde estava tentando digerir aquilo tudo. Foi quando uma lágrima rolou. Decidi ir atrás do rapaz. Encontrei-o próximo à saída pela parte de trás do shopping.

Ousei chamar-lhe pelo nome, afinal, tinha ouvindo.

— Rafael! — ele parou e olhou para trás. O rosto estava marcado pelas lágrimas.

— Desculpa, mas eu conheço você?

— Não… — ele me olhava meio com vergonha, meio querendo entender quem eu era, o que queria — Olha, eu… Estava sentada próxima à mesa onde você… Bem, ouvi a conversa.

— Ah… Já são quatro anos disso e eu não me acostumo, bobagem… — tentou relevar.

— Não, não é bobagem. Pra mim já são quase seis anos e eu também não me acostumo — sorri. — Sempre dói. E acho que sempre doerá.

— É… Acho que sim — ele estava já um pouco mais calmo.

— É seu aniversário hoje? — arrisquei.

— Não. Eu estou saindo do Brasil.

— Ah! Bom… Se era isso que você queria, parabéns! — abracei Rafael e tirei da bolsa uma trufa mezzo que havia comprado para minha pequena Julia.

— Obrigado! Acho que as coisas vão melhorar…

— Desejo que você conquiste mais do que sonha que pode — sorri. — Boa viagem!

— Obrigado… Poxa, to me sentindo bem melhor, mesmo! — sorriu.

Trocamos outro abraço e nos despedimos. Não voltei para ver se o pai, a mãe e a irmã ainda estavam lá e qual a justificativa dada pela ausência repentina do rapaz.

A cura
Um projeto de decreto legislativo de deputados da bancada evangélica quer sustar dois artigos instituídos em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia que proíbem os psicólogos de emitir opiniões públicas ou tratar a homossexualidade como um transtorno. Segundo o projeto do deputado João Campos (PSDB-GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, o conselho “extrapolou seu poder regulamentar” ao “restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional”. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O conselho de psicologia questiona se o projeto pode interferir em sua autonomia. Para o presidente do órgão, Humberto Verona, estão lá normas éticas para combater “uma intolerância histórica”. Deve-se curar a “síndrome de patinho feio”, e não “a homossexualidade em si”, diz Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Para ele, é o preconceito que leva um LGBT a procurar tratamento. “(Ninguém diz) ‘cansei de ser hétero, vim aqui me transformar’”, afirma Verona.

O pastor e deputado Roberto de Lucena (PV-SP), relator do projeto de Campos, crê que os pais têm o direito de mandar seus filhos para redirecionamento sexual (juro que essa é nova! REDIRECIONAMENTO SEXUAL!). No entanto, reconhece que o tema deve ser discutido em audiência pública, prevista para as próximas semanas em Brasília.

Ser
Não sou uma militante LGBT no sentido estrito da palavra. Nunca participei de nenhuma reunião de grupo (embora tenha vontade) nem sou filiada a qualquer organização. Sou ativista pelas palavras. Escrevo, participo de debates e tento, assim, chegar a algumas pessoas, fazê-las entender que minha sexualidade não define meu caráter, não interfere na sexualidade dos outros, não aumenta o aquecimento global, não eleva os índices inflacionários, não aumenta a fome no mundo, não causa terremotos.

Minha sexualidade só diz respeito a mim, faz parte da minha vida e eu não tenho porque escondê-la. Aliás, não deveria sequer ter que explicá-la! Nunca ouvi dizer de filh@s héteros tendo que explicar à mãe e ao pai porque nasceram “daquele jeito”.

Minha sexualidade é parte de mim, simples! Talvez, se eu tentasse, poderia deixar de exercê-la, mas por quê? Para quê? Por qual razão eu teria que me mutilar, despedaçar e abrir mão da minha sexualidade, do meu afeto, do meu amor, da minha dignidade, da minha cidadania e da minha felicidade? Para satisfazer o ideal tacanho e preconceituoso de quem enxerga tão pouco? Por que eu teria de perder tanto em troca de tão pouco?

Não, não vou me torturar só porque alguém, por conta de uma crença, conceito moral, ideia preconcebida, ou sei lá o quê, decidiu que o fato de eu amar outra mulher me torna um ser humano de segunda classe.

Não existe a menor possibilidade de eu abdicar do meu legítimo direito de ser quem eu sou. Não me obrigarei a viver uma mentira por conta da falsa e hipócrita noção de moral d@s que insistem em me condenar.

Com a maior divulgação das causas LGBTs e a maior visibilidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêner@s, o mundinho preto e branco hétero entrou em polvorosa (ui!). É como se a homoafetividade fosse contagiosa e @s que se salvarem da “praga” não fossem resistir ao meteoro que irá se chocar contra a Terra em 2014, matando todos os heterossexuais, assim como aconteceu com os dinossauros: bum!

Outra explicação poderia ser o desejo oculto de algumas e alguns de que o tal “vírus da homossexualidade” lhes contagiasse de uma vez. Mas essa eu deixo para os psicanalistas!

A diversidade humana é uma pluralidade de possibilidades. Igualmente não significa igualdade entre @s mesm@s. Igualdade pode ser entre pessoas, mas é preciso estar ciente que a igualdade humana dos direitos humanos vale para tod@s. E justamente porque as pessoas não são iguais é que devem ser iguais por conta da diferença, da afirmação da própria diferença.

E uma coisa é certa: quando saímos dos armários e assumimos nossa sexualidade, nesse exato momento, começamos uma revolução!


FONTE:

29 de fevereiro de 2012 por Brunella França
Arquivado em Colunas, Destaques, Movimento, O amor que ousa dizer o nome


terça-feira, 27 de março de 2012

O Coliseu de Roma


Depois dos grandes espetáculos das corridas de bigas do Império Romano que eram até mesmo mais perigosas do que as corridas de Fórmula 1, chega a vez dos fortes combates entre gladiadores, feras e outros no Coliseu de Roma - Itália.

Uma das cidades com maior importância na história mundial, sendo um dos símbolos da civilização européia, que segundo a tradição, foi fundada por um dos irmãos gêmeos (Rômulo e Remo), "Rômulo" conhecido como o "Pai da Pátria" em 753 a.C..

Alguns autores acreditam que Roma foi fundada pelos Etruscos, mas na opinião dominante, a cidade teria sido fundada pelas próprias populações do Lácio.

segunda-feira, 26 de março de 2012



O caribe não é um país e sim uma área, uma grande região.
È composta de varias ilhas vulcânicas, são mais de l500 ilhas e ilhotas. 
Algumas dessas ilhas, são países protetorados. Por exemplo as Antilhas Holandesas, protetorado da Holanda , Aruba, Curacau, Bonaire,San Martin. 
San Martin, é dividido em 02 países, sendo um subordinado a Holan-
da e outro a França. Barbados, subordinado a Inglaterra. Porto Rico
é um Estado Americano. Cuba, é o único País independente.
Todos os demais, estão submissos a outros grandes e poderosos, EUA,
Holanda, França, Inglaterra, Venezuela, Colombia e México,
Todas as ilhas, são maravilhosas, a culinária é excelente ,
um povo de boa índole, e praias nota simplesmente l.000. Gostaria de ressaltar Cancun, Cozumel, Ixtapa, Acapulco todas no México. E também vale a pena conhecer a maravilhosa Punta Cana na República Dominicana, fica bem próximo à Cuba.
Nas orlas paradisíacas , surgem hotéis de arquitetura imponente e piscinas que parecem fundir-se com as águas marinhas. As opções de entretenimento oferecidas aos visitantes são inventivas e variadas. Nessa região de praia de areia branca, é possível mergulhar com golfinhos, nadar dentro de cavernas, conhecer ruínas maias e se divertir em suntuosos campos de golfe.
Seguem alguns links de viagens como sugestão.

http://www.akivendetudo.com.br/cidade/Campanha_Nacional/N11EN7QPBFY48
http://www.akivendetudo.com.br/cidade/Campanha_Nacional/K1JX15EBH1
http://www.akivendetudo.com.br/cidade/Campanha_Nacional/JNPHPTR0RS99J
http://www.akivendetudo.com.br/cidade/Campanha_Nacional/O66MT12720
http://www.akivendetudo.com.br/cidade/Campanha_Nacional/I8U9BU0EH37A